justicaeatualidades.blogspot.com.br

contador

Sign by Danasoft - Get Your Free Sign

Marcadores

Variedades, Resenhas, Direito.

sábado, 25 de julho de 2009

Justiça e atualidades: Existem Diferenças entre Criticar e Ofender?

Justiça e atualidades: Existem Diferenças entre Criticar e Ofender?

Conflito entre Árabes e Israelenses.

No dia 27 de Dezembro de 2008, após um longo período de trégua entre o grupo separatista Hamas e o governo israelense, aconteceram intensos bombardeios por parte deste na faixa de gaza. O número de mortos e feridos foi altissímo. O Governo de Israel, justificando a sua ação truculenta e assassina, se defendeu dizendo que a sua ação era de defesa, responsabilizando o grupo Hamas pelas mortes de civis palestinos.

É notório e evidente para todos nós a complexidade desse conflito, da existência da animosidade entre esses dois povos em tempos imemoriais. Também sabemos que o povo Judeu foi expulso pelo império romano das terras palestinas retornando apenas após a segunda guerra mundial através de uma resolução unilateral da ONU e da imposição americana com a finalidade da criação do Estado de Israel.

Pela lógica falaciosa e desumana do sionismo, quem mata, fere pessoas, e usurpa e rouba terras alheias, é vitima e deve agir em legitima defesa matando e ferindo o legitimo proprietário. É o mesmo que afirmar que o ladrão que rouba, mata e fere pessoas é a vitima e não o algoz, lógica mesquinha e leviana dos sionistas

O Estado de Israel é ilegítimo, bandido e assassino, quero deixar bem claro que a recíproca não é estendida ao povo Judeu sendo este um povo como outro qualquer. Repudio o Sionismo, porém respeito e admiro muito o povo Judeu que sofreu bastante nas mãos do hediondo regime Nazista. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Quanto ao Hamas que foi acusado de ser o responsavel pelos atos insanos dos sionistas, trata-se de um grupo sediado na palestina que tem o propósito de proteger o povo palestino a qualquer custo. O Hamas existe porque o sionismo existe. Antes dos sionistas chegaram ao poder em Israel com a criação do Estado Sionista, os palestinos e os judeus viviam em harmonia na região. Nessa história, tanto os Judeus quanto os palestinos são vitímas de grupos violentos, egoístas que não recuam diante de nada para haver concretizado suas pretenções mesquinhas. A paz nessa região só será realidade quando os sionistas deixarem a região. Que fique bem claro, os sionistas e não o povo judeu que são tão vítimas quanto os palestinos.
Quando Começa a Vida Humana

Esse texto tem como objetivo demonstrar o momento do início da vida humana e examinar os argumentos dos grupos pró e contra o aborto.
Para enriquecer um pouco o debate um pouco citarei abaixo alguns dizeres do jurista Alexandre de Moraes sobre o Direito á vida e sobre o momento em que ele tem real efetividade.

"O inicio da mais preciosa garantia individual deverá ser dado pelo biólogo, cabendo ao jurista, tão somente, dar-lhe o enquadramento legal, pois do ponto de vista biológico a vida se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, resultando um ovo ou dez. Conforme adverte o biólogo Botella Lluziá, o embrião ou feto representa um ser individualizado , com carga genética própria, que não se confunde nem com o pai e nem com a mãe, sendo inexato afirmar que a vida do embrião ou do feto está englobada pela vida da mãe. A Constituição, é importante ressaltar, protege a vida de forma geral, inclusive uterina."

MORAES,Alexandre de. Direito Constitucional.21 ed. São Paulo. Atlas, 2007.

Argumentação brilhante do douto constitucionalista. Os argumentos expostos são muito embasados e atuais. Lamentavelmente alguns juristas, baseando-se em juízos de valor, tentam legitimar a morte do embrião pelo fato dele não ter o sistema nervoso central formado e conseqüentemente não sentir dor. Ora, se este argumento fosse verdadeiro, seria correto dizer que seria legitimo ferir um portador de Hanseníase, no lugar da lesão originária da doença, com a premissa do mesmo não sentir dor alguma. A conclusão é absurda e desumana.


Porém neste debate relativo ao aborto há extremismos tanto da parte de quem defende a legalização da prática abortiva, quanto dos seus opositores. Os primeiros consideram o embrião como mero objeto, podendo ser descartado pela mulher até os três meses de gestação. Os últimos pecam por não tratar o aborto com caso de saúde pública, ressaltando apenas o lado religioso da questão. Não que a religiosidade deva ser descartada, só não deve ser o único aspecto a ser analisado, levando-se em consideração o grande número de abortos clandestinos no Brasil.


Cabe salientar que a vida humana, independente em que fase ela esteja desenvolvida, deve se sobrepuser a interesses mesquinhos, econômicos e oportunistas de grupelhos que tenham real interesse em liberar o aborto no Brasil com o objetivo de lucrar com a industria abortista.



O argumento do douto jurista derruba a tese dos grupos pró-escolha que defendem a idéia equivocada que os pró vida estão se metendo na sexualidade alheia. O embrião tem vida independente e desprovê-lo do direito à vida representa um retrocesso. Matar o embrião seria contra a velha máxima de que o meu direito termina onde começa o do outro ou a liberdade do outro. Morais foi bastante feliz em seus argumentos com base na Constituição Federal de 1988.

Portanto legalizar o aborto não significa um meio de se atingir uma sexualidade plena ou saudável, mas sim violar o principal bem tutelado pela nossa carta magna, a vida humana.

Existem Diferenças entre Criticar e Ofender?

JÚNIOR-BH- Residente em Minas Gerais Brasil.

O ser humano a cada dia que passa busca meios maiores de interação. Alguns buscam esta interação em lugares específicos como bares, boites, e casas noturnas e até em sua casa. Outros, por causa da solidão ou medo da violência procuram o ambiente virtual, que diga-se de passagem, tem sido cada vez mais procurado. Um dos exemplos são as comunidades virtuais do site de relacionamentos orkut. Da mesma forma que a interação no campo real a virtual também gera conflitos e divergências. O intuíto desse texto é diferenciar ambos e tentar trazer um pouco de luz ao tema proposto.

A origem etmológica da palavra critica é do grego crinein que significa julgar, separar, ou seja é uma analise sistematizada e racional de uma tese da qual um determinada pessoa, por motivos racionais e fundamentados. É separar o falso do verdadeiro, o bem do mal, é um instrumento dado pela natureza aos homens com o intuito deles encontrarem os caminhos que os fazem felizes, lembrando que a razão é um dos meios principais de levar o homem a felicidade e a verdade. A critica é um dos recursos filosóficos de materializar a razão.

Depois de sabermos o significado da palavra Crítica constata-se que ela é uma aliada da razão, se não criticarmos uma proposição, uma tese defendida, premissas lógicas adotadas por nós ou por terceiros, nunca haverá crescimento espiritual e intelectual do individuo ou da coletividade. Criticar é necessário para a descoberta de novos conceitos e a derrubada de preconceitos.

A principal diferença entre criticar e ofender é que o primeiro baseia-se na razão e em fundamentos lógicos. O segundo tem como premissa a truculência, a arrogância, o egoísmo e sobretudo na desonestidade intelectual. A crítica é uma virtude, a ofensa é uma falha humana.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A arte do debate

Aucélio Gusmão


Pretender esmagar seu opositor no debate é um equívoco desaconselhável. O compromisso básico é mostrar seus argumentos, justos, abalizados, coerentes e sérios, deixando que o público faça o julgamento e opine.

Um debate é uma oposição de idéias, não de pessoas. É uma proposta contra outra proposta. Exposição de alternativas, visando naturalmente chegar ao melhor, nunca a superação de alguém por outrem. Quem costuma confundir esta lógica são os políticos profissionais.

Humilhar seu oponente não é boa prática. Você poderá transformá-lo em vítima, influenciar negativamente a decisão, sacrificar a sua proposta. Doutor Ulisses Guimarães dizia “adversário não é inimigo”.

Provocação não se responde imediatamente. Respire, raciocine, não interrompa o interlocutor, dê tempo a você mesmo. Equilibrado do primeiro impacto, inicie a resposta. Se lhe fizerem mais de uma, peça para fazê-las por etapas e vá respondendo. Seja direto, aberto, franco, preparado, gentil e delicado.

Há pessoas tipo pavio curto que perdem o equilíbrio emocional e todos os debates com muito pouco. Elevam a voz, gritam e ofendem o outro debatedor. Na verdade, se desestabilizam, entram na tática do outro. O público passa a ficar confuso, não percebe a contento o conteúdo do que propunha.

Emoções contagiam e podem desencadear tendências indesejadas. Nestes momentos cautela é decisivo. Não seja arrogante. Arrogância é um severo obstáculo para aceitação. Nariz empinado nem pensar. Cara feia não adianta, afinal, ninguém presta atenção a debatedor irritado.

Ser muito rápido nas respostas pode significar um aumento de chances de errar, errar até o alvo. Sorria e conquiste os outros por simpatia e conteúdo, com cuidado para não passar excesso de confiança.


http://www.algosobre.com.br/administracao/a-arte-do-debate.html



* Debater pressupoe trocar ideias, confrontar opiniões e ser amante da verdade e da justiça.. Não entender ou se fazer de desentendido acerca destas premissas acarreta perda de uma grande oportunidade de aprendizagem por parte dos interlocutores. Poucas pessoas tem o dom de debater, e em número menor ainda encontramos aqueles que debatem ideias sem que para isso haja necessidade de discutir pessoas. Este é um exemplo de um texto simples, ilustrativo e muito relevante, colocá-lo em pratica é uma demonstração de sabedoria. Percebo em comunidades de debate do site de relacionamentos orkut que a praxe é discutir pessoas, e é rarissimo a discussão de ideias.

Seguidores

Wamir Fidelis. Tecnologia do Blogger.

Vocês são favoráveis a volta da CPMF?

Postagens populares

Pesquisar este blog

Arquivo do blog

Minha esposa e minha mãe

Minha esposa e minha mãe
Dedico este blog a ambas, as mulheres da minha vida.

Páginas

Total de visualizações de página