(AFP) – Há 11 horas
JERUSALÉM — Médicos e professores israelenses acusaram nesta quinta-feira a polícia de Israel de maltratar crianças palestinas detidas por atirar pedras no bairro de Silwan, em Jerusalém Oriental.
Em uma carta aberta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, por ocasião do Dia Internacional dos Direitos da Criança, 60 médicos, educadores, psicólogos e assistentes sociais israelenses acusaram a polícia de "violação flagrante" da lei em suas operações de manutenção da ordem pública neste bairro.
O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, negou categoricamnte estas acusações, garantindo que "a polícia opera estritamente dentro da lei" que proíbe o abuso, e que "jamais interroga crianças menores de 12 anos sem a presença de um parente, filmando esses interrogatórios".
"Nos últimos meses, acumulam-se testemunhos de crianças e seus familiares sobre flagrantes violações dos direitos dos menores presos, e sobre o uso da violência nesses interrogatórios", escrevem os autores da carta aberta.
"Há crianças e adolescentes que contam que foram retirados de suas camas no meio da noite, algemados e conduzidos para interrogatório sem a presença de seus pais", informam.
A situação é explosiva no bairro de Silwan devido à convivência com os colonos judeus instalados em algumas casas rodeadas de um dispositivo de segurança julgado asfixiante pela população palestina.
Os confrontos ocorrem regularmente entre jovens adolescentes, e inclusive crianças, muitas vezes mascarados, e colonos judeus armados, vigias, policiais e guardas de fronteira israelenses.
Copyright © 2010 AFP. Todos os direitos reservados.
Comentário
O fato ocorrido demonstra o quanto o Sionismo é mesquinho e hediondo. A lógica desse sistema é o roubo, o assassinato e a usurpação de terras alheias e ainda por cima seus adeptos ignoram qualquer norma internacionais que protejam os seres humanos, no caso da reportagem, as crianças. Os próprios Judeus, que detém a mesma nacionalidade desses assassinos, discordam de prática tão hedionda, o que demonstra claramente que Judaísmo nada tem haver com sionismo, o primeiro é uma religião que merece todo o nosso respeito por ser o berço das religiões monoteístas, o segundo, ao contrário só prega ódio e cobiça aos bens matérias. Pregar ódio ao Judeus é fruto da ignorância proveniente do senso comum e da inobservância de preceitos éticos, sendo esses os responsáveis pela confusão dos dois termos.